Casas de pessoas idosas mais funcionais e seguras – prevenção de acidentes domésticos
Para ter sucesso na transformação de residências de pessoas idosas para prevenir acidentes domésticos, alguns pontos são importantíssimos:
- MUDANÇAS EM COMUM ACORDO. As mudanças devem ser feitas de comum acordo com a pessoa idosa residente e dona da casa. Mesmo que você não consiga mudar muita coisa, vá mudando aos poucos. Dê ao idoso o tempo necessário para compreender a necessidade de “passar de fase” na vida. Tenha paciência e sabedoria para criar diálogos enriquecedores e não produzir discussões e brigas. Peça ajuda profissional!
- TREINO PARA USO DO ESPAÇO. Somente ajustar a residência às novas demandas da pessoa idosa não é certeza de sucesso. Em geral, é importante que um fisioterapeuta vá treinar o uso do espaço com a pessoa idosa. O idoso fica mais seguro sobre as modificações, consegue fazer melhor uso do espaço, diminui o risco de acidentes e aumenta as chances de aceitar mais modificações no futuro.
- ATIVIDADE FÍSICA REGULAR. Pessoas idosas de qualquer idade precisam de atividade física regular pelo menos 3x por semana. Conforme seu nível de funcionalidade e disposição, elegemos a atividade. Pode ser academia, hidroginástica, dança, personal training, fisioterapia domiciliar para os muito idosos e dependentes, e por aí vai… Não pode é ficar sem fazer nada perdendo cada dia mais capacidade muscular, pulmonar e cardiológica. O único meio de controlar a perda funcional é a atividade física regular!
- AVALIAÇÃO VISUAL E AUDITIVA EM DIA. Atenção à avaliação visual e auditiva anual ou a cada 6 meses, conforme recomendar o médico de referência. As pessoas idosas perdem capacidade visual e auditiva rapidamente e isto prejudica a capacidade funcional delas.
- TREINO PARA USO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA. Se a pessoa idosa já precisa de tecnologia assistiva para melhorar a capacidade funcional (bengalas, andadores, cadeiras de rodas, trocou os óculos, aparelho auditivo ou outras órteses), tem que treinar o uso com o idoso. Muitos usam bengalas e andadores de maneira errada e acabam caindo, ou seja, a tecnologia assistiva sem treinamento em vez de ajudar pode piorar o risco de acidente.