Idosos podem morar nas suas próprias casas até o último dia de suas vidas. Não precisam morar com filhos ou sobrinhos. A questão é que, quando ficam muito idosos (após os 85 anos, sobretudo), é necessário observar o nível de risco de acidentes domésticos, administração financeira da casa e da vida e de ter um mal súbito e não ser socorrido imediatamente. Então é quando pode ser necessário que cuidadores de idosos estejam presentes acompanhando a pessoa em tempo integral.
Em geral, é necessário que o sucessor legal assuma a administração financeira da casa e que passe a cuidar do idoso.
Há pessoas que conseguem ser integralmente independentes até para além dos 90 anos e há outras que são atingidas por doenças que geram dependência física e perda de autonomia mais cedo, já por volta dos 70, 75 anos. O envelhecimento é muito diferente para cada um de nós e depende bastante da nossa genética e da nossa história de vida e de saúde. Portanto, tudo o que você pode fazer por você mesmo no momento é manter-se ativo e seguir os pilares do envelhecimento saudável!
Alguns familiares podem achar mais fácil levar o idoso para residir consigo, o que pode ser mais complexo do que parece. A dinâmica familiar muda muito e se todos os membros da família não colaborarem e estiverem de acordo, pode ser pior, inclusive, para o idoso.
Bons residenciais geriátricos podem ser uma ótima opção caso seja da preferência do idoso ou ele não consiga mais decidir e a família não consiga se ajustar ao processo de cuidar. Eles aumentam cada vez mais no Brasil e já são uma tradição em países de primeiro mundo. A pessoa se muda para lá, tem toda a estrutura de cuidado e atividades disponível e a família visita regularmente ou mesmo leva para passeios e viagens.
É importante que todos nós pensemos como desejamos que seja quando chegar a nossa vez e que possamos conversar sobre nossas decisões com nossa família, para que elas sejam respeitadas no momento. Planeje seu envelhecimento!