Quando fazemos reabilitação de pessoas idosas, não podemos esquecer que, depois de readquiridas as habilidades necessárias para mobilidade independente com uso ou não de tecnologia assistiva (bengalas, muletas, andadores, cadeiras de rodas…), a pessoa precisa ser levada à rua.
Na rua, o idoso terá de interagir com inúmeros estímulos, como barulhos diversos, pisos diferentes, obstáculos no caminho e interações com outras pessoas, animais, plantas, sol, vento… Para uma locomoção ideal, é preciso que o cérebro saiba lidar com estes conflitos e priorizar as respostas aos estímulos que interferem na locomoção.
Para as pessoas idosas que caminham de maneira independente, se exercitar na rua irá melhorar seu equilíbrio e sua habilidade de transpor os tais obstáculos, que podem causar acidentes por quedas, por exemplo.
Contexto da tarefa também é um conceito ligado à ergonomia, onde adaptar ambientes para facilitar o uso por idosos traz muitos benefícios para a qualidade de vida e lazer deste público.