As questões das pessoas idosas e do processo de envelhecimento humano são muito complexas. Por isto se fala muito sobre o conceito de “iceberg” em geriatria e gerontologia.
Elie Metchnikoff introduziu o termo GERONTOLOGIA em 1903, um médico seguidor de Charcot, que foi um neurologista bastante famoso, professor de Freud, inclusive. Metchnikoff via as particularidades envolvidas da perda gradual de funcionalidade e autonomia típicas do envelhecimento, que afetavam o resultado de tratamentos tradicionais, e foi a primeira pessoa no mundo a pensar sobre “a parte submersa do grande iceberg do envelhecimento humano”, onde muitas coisas não são vistas nem consideradas e são justamente elas que dão sustento para os pilares da boa qualidade de vida e da promoção e prevenção em saúde da pessoa idosa.
A ciência evolui há muito tempo, mas há, ainda muito a desbravar, tendo em vista as mudanças socioculturais, econômicos e de perfis de saúde que ocorrem com o aumento da longevidade no mundo.